segunda-feira, 5 de maio de 2014

Impressão de Fuga

Ando para trás e para a frente na vertigem do que está para ser. Penso no que seria. Tento entender que a vida é isto também. Vivo aqui nesta contingência de horas que medeiam os fins-de-semana. Sacos de tempo insuflados, vazios mas grandes a flutuar no tempo, ocupando das 9h às 9h numa cadeia sucessiva de tempos, momentos e sacos, muitos sacos, sem lógica. Uma cacofonia de sacos e tempos que não consigo entender. Não consigo. Queria ir para conhecer, queria acordar para ser. Queria estar para ajudar e fazer para poder crescer. Vou crescendo é certo. Amorfa? Resignada? Triste? Cinzenta? Almejo a ponta do sol que se desponta por entre as persianas no quarto no início de mais um fim-de-semana.

Sem comentários:

Enviar um comentário